Atualmente ouço falar que Rancho Queimado tem um turismo gastronômico bem estruturado e diversificado. Pois bem, amante da boa-mesa como sou, fui investigar isso mais de perto e presenciar essas maravilhas gastronômicas que dizem servir pelos diversos bares, restaurantes e cafés coloniais da cidade.
Realmente temos muitas opções: desde pratos simples até requintes da alta gastronomia, mas ainda não percebo o chamado turismo gastronômico formalizado, uma vez que não encontrei mecanismos e materiais que o divulgasse. Então, os estabelecimentos construíram isoladamente, assim percebo, um turismo que a administração pública poderia ajudar a fomentar mais amplamente.
O projeto de lei nº. 1484/2008 que institui o prêmio Troféu Aldo e Nisa Broering aos estabelecimentos que se destacam na culinária ranchoqueimadense é o caminho. Homenagem justa aos pioneiros, que à época em que nem se discutia o turismo daqui, já tinham uma churrascaria consolidada e com clientes assíduos da Capital. Todavia, acredito que muito mais poderia ser feito, e de maneira paulatina.
A criação de um roteiro gastronômico, com indicações e localização dos estabelecimentos, bem como a divulgação deles por encartes e mídia on-line ajudaria muito aos turistas na escolha da opção mais adequada aos seus gostos e orçamento. Vale ressaltar que neste roteiro poderíamos incluir, além dos restaurantes, bares, pousadas e cafés coloniais, as pessoas que quisessem também divulgar e/ou vender o seu produto. Geleias, licores, pães-de-mel, meles, broas, roscas, bolos, etc. Incluindo também a opção de pontos de venda de artes e artesanatos. Lucrariam todos com essa ideia: o turismo do município, o turista que estaria satisfeito e os munícipes que engordariam a sua renda.
Os restaurantes que temos estão de parabéns! Boa comida, boa apresentação dos pratos e ambientes bem agradáveis. Falta pouco pra formalizar esse roteiro turístico gastronômico.
Deixo a recomendação para que leiam três textos sobre o tema aqui proposto: