O uso indiscriminado de medicamentos prescritos, principalmente os analgésicos, os tranquilizantes e os estimulantes, tem alarmado a comunidade médica em geral.
O consumo é alimentado pela fragmentação da Medicina em diversas especialidades. Com isso, a tendência é cada médico avaliar a sua área e indicar um remédio específico. No conjunto, porém, a interação dos medicamentos prescritos pelos diversos especialistas que a pessoa se vê obrigada a consultar pode não dar certo: ocorrem efeitos colaterais, alguns realmente muito sérios.
Outro entrave é o fácil acesso a esses medicamentos, por meio de farmácias ilegais na internet que vendem remédios roubados por todo o mundo. É preciso um maior monitoramento e fiscalização, ou que as fechem.
O abuso precisa ser combatido urgentemente – menos prescrições médicas, fiscalização das farmácias ilegais e maior controle sobre os farmacêuticos, irresponsáveis, que acabam fornecendo medicamentos além dos receitados, sem esquecer que temos livre acesso à compra deles em drogarias e farmácias.
O uso abusivo de medicamentos é um assunto bastante complexo. Desconhecem-se os efeitos quanto ao uso de vários tipos ao mesmo tempo. Por isso, quanto mais simples e racional for a indicação terapêutica, melhor. Evitar a prescrição de medicamentos acaba sendo, muitas vezes, a conduta mais adequada para tratar um paciente.
Comentários:
Cilane Bauer
A maioria da população acaba escolhendo um medicamento sem consultar um médico, tendo como base apenas as propagandas na televisão, em revistas ou o mais comum que são as indicações de outras pessoas e sem falar, que os próprios farmacêuticos acabam estimulando e dando opiniões.
Tem uma cartilha elaborada pelo ministério da saúde que é muito interessante e útil:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_campanha.pdf
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Tem algo e ver com RQ?